quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

O TRAUMA DE JOANNA


É lamentável saber que uma menina, então com nove anos de idade, possa ter sua vida transformada por um sujeito doente, que, ignorando qualquer preceito moral, invada a inocência de uma criança com uma atitude nefasta retratada em assédio sexual. O pior de tudo é que esse tipo de transtorno não é um fato isolado, principalmente no esporte. E falo isso de cadeira. Quando mais novo, adolescente ainda, 16 anos, treinava em um núcleo do Bonsucesso, na Ilha do Fundão. O técnico era um tal de Zé Russo, um coroa com seus 60 anos presumíveis. Fato é que um belo dia, chego no vestiário e o cara simplesmente tenta me patolar, no melhor estilo Michel. Minha alternativa foi jogá-lo no chão e sair do vestiário. Durante duas semanas de treino, o cara ficava me cantando, pedindo para eu deixá-lo me masturbar. Parei de treinar. Agora, o pior é que ele já havia molestado vários outros garotos e as pessoas achavam isso normal. Ou se não o achavam, pelo menos não tomavam nenhuma providência para rechaçar esse tipo de atitude. Fora isso, quem convive no meio esportivo sabe o quão é comum esse tipo de assédio. Uma pena. Parabéns Joanna Maranhão pela coragem. ]Espero que ajude a reduzir esse tipo de fato.

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