quarta-feira, 1 de abril de 2009

Brasil em segundo com Dunga botando os caras para jogar

Depois da crise por causa do empate diante do Equador, em Quito, o Brasil fez seu papel, jogou o suficiente para ganhar do Peru, no Beira-Rio, e ainda foi presenteado com a goleada sofrida pela Argentina. Agora, imaginem se esse resultado fosse contra o Brasil? Dunga fora. Por falar no nosso treinador, fiquei surpreso quando tive a oportunidade de ver, pela primeira vez – só tinha visto matérias editadas de coletivas -, entrevista ao vivo do comandante da seleção e seu auxiliar no Arena. E a surpresa foi um tanto quanto negativa. Respeito ambos como jogadores, pela história na seleção, principalmente o Jorginho, que teve uma bela passagem pelo Flamengo. Mas, quando contestados sobre esquemas e escalação, não vi um argumento convincente. Pelo contrário, vi ambos dizerem que você falar sobre como o time vai jogar, os números do esquema tático, é pura baboseira. Então, Parreira, Zagallo, Felipão, Luxemburgo e Muricy, só para ficar nos melhores técnicos brasileiros, estão todos errados. Falar que é só botar para jogar. Eu chego lá, convoco e coloco os caras para jogar. As minhas chances são as mesmas: 50% de vitória e 25% para cada um dos outros resultados, com a possibilidade de contar com os principais jogadores do mundo sob o meu comando. Falo eu, representando os amantes do futebol. Dizer que para ser técnico basta ser boleiro e achar que não tem que definir uma tática, ter padrões e variações é chamar os profissionais que trabalham nisso de imbecis ou algo do tipo. O Brasil, sem técnico estará em 2010. Mas temo pela Copa. E olhe que o Fenômeno vem aí.

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