Depois de muito relutar, resolvi dar uma olhada no Second Life. Já que todos falam que podemos desenvolver negócios e trabalhar dentro desse mundo virtual, resolvi entrar para dar uma analisada e, quem sabe, conseguir utilizar como ferramenta de trabalho.
Estou usando há uma semana. Primeiro me lembrei dos meus tempos de moleque, com Comandos Em Ação, Playmobil, Falcon, esses bonecos do meu tempo de criança, ao criar o meu avatar. Bota roupa, tira roupa. Mas tem umas praticidades que poderiam ser do mundo real. Meu avatar, o Alexandre Bohemian, está saradão. Nem precisou de academia. Só cheguei lá no guarda-roupa, peguei um corpo maneiro e vesti o boneco. Imagina só, pega a barriguinha de chopp, coloca no armário, bota um tanquinho, uma sunga e...óóó´....alô mulherada...rsrsrs..Além disso, esse negócio de voar, cair e não se machucar, seria providencial. Imagina só: não enfrentar o engarrafamento das grandes cidades. Outra, teleporte. Muito doido isso. Mas, ao mundo virtual isso pertence.
Mas vamos lá. No começo, eu estava usando como fazemos no msn, Google talk, ou outro similar. Até tomar uma dura de uma avatar portuguesa, que não quis falar seu nome real, e que naquele mundo virtual era uma garota de programa e não poderia perder tempo, porque tinha que trabalhar. Vou tentar me acostumar a ter duas identidades, mas até os grupinhos aqui, ou será lá, são meio fechados. Bem, fato é que ainda estou me ambientando, vendo se uma segunda identidade funciona, mas ainda não entendi qual a sua valia, mas está valendo, vou usar um pouco a máscara do homem-aranha e ver se sai algo de produtivo. De repente, você já circula legal nesse mundo paralelo e pode estar rindo. Que vergonha. Mas então, quem quiser trocar idéias sobre o programa, ou quiser estar comigo nessa aventura virtual, estou aceitando qualquer ajuda. Mas cuidado com o tempo, meu limite são duas horas, porque senão o real vira virtual, ou virtual ou vira real, ou tudo vira, e quem pira somos nós. Brincadeira. Mas a realidade é que os estudos já mostram um grande número de pessoas trocando a identidade real pela virtual. As frustrações da vida real, seus rótulos e padrões criam um mundo de frustrações. Nem precisa ir até o Second Life. Só pensa em quanto tempo ficamos no computador. Em quantas pessoas falamos por aqui e nem conhecemos. É bom sair para tomar um chopp, no boteco da esquina, aquele pé sujo, para ver que podemos ser ridículos, e poder rir disso, ao ficarmos escondidos no tal mundo virtualmente perfeito. Mas, vamos lá...vou brincar de Falcon um pouco.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
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