Carlo Didier |
O CD é Obsoleto, mas volte aos anos 1930!!!
Estou aqui lendo a biografia do Noel Rosa, um livro bem detalhado, com mais de 400 páginas, escrito por João Máximo e Carlos Didier. Como muitos sabem, devido ao personagem principal, o livro remete às décadas de 1920, 1930 e um pouquinho mais. Estou na metade do livro, mas um fato vem me chamando a atenção e por isso decidí compartilhar aqui neste espaço que divido com vocês. Antes de qualquer coisa, apesar de radialista, não sou nenhum especialista em música, tendências ou algo do tipo. Minha observação parte de um leigo, jornalista e produtor, que trabalha com música, tendo uma queda maior para o samba e suas vertentes.
No entanto, é impossível não notar que, com o advento da internet, com a possibilidade de aproximação e divulgação dos trabalhos que esse mundo virtual nos possibilita, o mercado fonográfico volta um pouco ao passado. Entendeu? Não? Vou tentar me fazer claro. Pegando especificamente este espaço de tempo relativo a Noel Rosa, onde podemos falar de nomes como Braguinha, Francisco Alves, entre outros, podemos dizer que os artistas trabalhavam, no máximo duas músicas por vez. Uma em cada lado da bolacha, do vinil. Lógico que é de conhecimento de todos que trabalham no meio que todo artista que lança um cd nos dias de hoje, destaca uma música de trabalho e, conforme for, vai trabalhando o cd. Certo até aqui?
João Máximo e Alexandre de Nadai |
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