A diferença está no canto: enquanto ninguém sabe do amor botafoguense, a torcida rubro-negra canta sua paixão em verso e prosa. Por isso não treme e faz a diferença na decisão.
Agora, por favor torcedores da estrela solitária, sem choradeiras. Eu não sabia que o atleta podia ficar nu dentro de campo. Eu sei que é tradicional a troca de camisas no intervalo ou ao término de cada jogo, mas tinha que ser naquele momento? Falando sério. O árbitro já tinha advertido algumas vezes, antes do lance capital, sobre o agarra-agarra na área. Na minha opinião, pênalti claro, sem dúvidas. A arbitragem foi fraca? Fraquíssima. mas não foi responsável pelo resultado. A expulsão do Lúcio Flávio também é inquestionável, assim como a do Souza e a do Zé Carlos. E se você notar, o Souza não agrediu ninguém, mas catimbou, entrou na do goleiro e tomou uma banda do Zé Carlos, que saiu como vítima. Agora, sinceramente, já estava escrito. Que gol foi esse do Tardelli? Coisa linda, de quem sabe. Mas, na realidade, o que definiu o campeão foi a estrela, mas não a solitária, mas de um time que tem a torcida como 12º jogador. Aquela bola na trave, nos acréscimos, é o motivo para calar qualquer choradeira. Sorte de campeão, comemorada como um gol. Agora, é concentrar na Libertadores e deixar os outros três brigando pela vaga no confronto final. Se o Fla ganha o segundo turno, fica sem graça.
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