quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

O MITO SAI DE CENA


É engraçado quando a gente toma consciência de que está vendo, durante a nossa passagem por aqui, o escrever dos livros de história do porvir. O fim das ditaduras nas Américas, a queda da União Soviética e, como consequência, a vitória do capitalismo Norte Americano, a reunificação das Alemanhas, o abrir das portas do maior mercardo consumidor do mundo, o chinês, as guerras criadas para a geração de lucros do mercado de armas, pelo petróleo e por ideais religiosos, figurando nesse inimigo invisível chamado terrorismo. Ao longo de todo esse tempo e desse período que corresponde à minha visão dos novos fatos, perdurou o mito cubano Fidel Castro. Condeno, sem nenhuma dúvida, qualquer tipo de ditadura. O cerceamento da liberdade de expressão, o fuzilamento de opositores políticos é repugnante. Mas será que o modelo de socialismo adotado na pequena ilha seria possível sem esses predicados? Não sei. Hoje vivemos em uma ditadura capitalista, de consumo, excludente. Sem sair de casa, presenciamos à guerra civil não declarada, onde os excluídos(nossos opositores) morrem sem que a sociedade se dê conta, a não ser quando a violência sai dos guetos, desce o morro. Mas independente de opinião, até porque, essa discussão vem desde Marx, tenho que registar a saída de cena do, como ressaltou o nosso excelentíssimo presidente Lula, único mito vivo na história contemporânea. agora vamos ver como se comportará Cuba, sem Fidel e com Raúl, como será essa transição, como agirão os cubanos de Miami e os de Havana. Como será?

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