“Todo dia a insônia me convence que céu faz tudo ficar infinito”já dizia o poeta. Parecia que já previa que a sua obra iria ser cantada e comida no seu aniversário de meio século, mesmo quase 18 anos depois da sua passagem para uma outra história. Mas isso já estava no roteiro desse erê exagerado. Mostrando os ratos nas piscinas urbanas, consumiu a vida como uma descarga elétrica que estranhava a própria condução.Muitos pararam no seu relógio do porvir só para fazer parte de um show que não passa na tv a cores das tabas das nossas gaiolas condominiais. Assim como outros poetas e loucos, os mágicos das frases endiabradas sem mel como Noel, Elis, Renato, Joplin, Hendrix, Cássia, Cristo...o Caju saiu de cena por pura overdose de vida e largou os inimigos ao nosso bel-prazer, sem nos deixar em cima de um muro de hipocrisia, dando a cara para bater. Nessa louca vida, onde rezamos todos os dias nas privadas nossas de cada dia, que, em Édipo descobrimos que a nossa felicidade é diferente do orgulho dos nossos pais, e que não adianta ser um zumbi na sua trajetória, porque depois você abre seu livro e não tem história, vai notar que o aprendizado existe quando se causa algum mal a si, mais do que aos outros, pois só na dor do curar das cicatrizes, o beija-flor, sem seu codinome, vai poder beijar a flor morta por amor.
Viva Cazuza!!!!!!!!!!
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