sexta-feira, 17 de abril de 2009

HÁ DUAS DÉCADAS NA GÁVEA..............

HÁ DUAS DÉCADAS NA GÁVEA..............

Há uns 20 anos – como o tempo passa, já estou com a idade de Cristo e a minha primavera é no dia do seu nascimento - , estava em uma agência bancária dentro do C.R. Flamengo, com a roupa da escolinha, e ao meu lado, na outra fila, o promissor lateral-esquerdo Leonardo. Eu e o Bruno Naíba, um amigo de infância, lateral-direito, ficamos cochichando sobre o ídolo ali ao lado, que, ao ver nosso deslumbramento, abriu um largo sorriso e nos cumprimentou. Pronto, tínhamos que contar para o resto da garotada que tínhamos falado com um jogador do profissional. Detalhe, só para não escapar: o auxiliar do nosso treinador, era um jovem estagiário, de óculos, que tocava violão no grupo de jovens da Divina Providência, no Jardim Botânico. Seu apelido: Toninho. Anos mais tarde, em um bate-papo com um amigo dos tempos da escolinha na Gávea, descobri que o Toninho virou Tony Garrido. Confirmei a história em uma entrevista com o Tony pela Jovem Pan. Mas voltando ao Leonardo, tema da coluna. Hoje, vendo o Redação, só para variar, a mesma simpatia e simplicidade dos tempos do seu início de carreira , do encontro no banco, continuam, mesmo quando o assunto é tão complexo como a crise no Flamengo, uma reestruturação de clubes no Brasil e ao falar que é o 4º homem na hierarquia do poderoso Milan. Simplicidade e objetividade, sem querer usar termos difíceis, sem ser pedante ou arrogante, simplesmente mostrando que o Flamengo tem um imenso potencial, mas que para ser grande tem que profissionalizar, reestruturar, sair desse conceitos jurássicos que gerem os clubes brasileiros, principalmente os cariocas. Imagina, o Flamengo profissional, contando com Leo, Leovegildo(Júnior) e com seu ídolo maior, Zico. Vão ter que criar um modo de incluir o Flamengo na Copa do Mundo, porque o Mundial de Clubes vai ser pouco para a Nação Rubro-Negra.

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