terça-feira, 28 de julho de 2009


Hoje, decidi fazer um programa saudável, fazer uma caminhada até o Cristo Redentor. Peguei o Silvestre, na Lapa, saltei no ponto final e comecei a minha manhã saudável, ao lado de minha amiga Sandra. Caminhada árdua. Subida é sempre complicado, mas fomos em frente, tendo como estímulo o visual, o contato com o meio ambiente, enfim, chegar a uma das sete maravilhas do mundo contemporâneo. Depois de todo esse esforço, chegando ao almejado local, qual não foi a minha surpresa ao ser informado de que não poderia passar a roleta de acesso, porque não tinha o ingresso para a entrada. Bem, pensei, dependendo do preço é justo. Afinal de contas, nosso monumento, patrimônio da humanidade, merece ser preservado, tem a manutenção, os funcionários, a exploração ao turismo... Tudo bem, eu pago. Quanto é para subir as escadas para o Cristo? R$ 13,00. Tudo bem! Me dá dois ingressos. Não pode. Tem que descer e comprar com pessoal que faz o transporte de van. Espera um pouco. Quer dizer que eu não posso fazer uma caminhada a um patrimônio, sem colaborar com a máfia formada. Não tenho a opção de caminhar? Então, o cidadão carioca e o turista são obrigados a usar um serviço que não quer quando o destino é apenas vislumbrar a vista da nossa cidade, sob os braços do Redentor. Sinceramente, acho isso muito errado. Até porque, a população das comunidades nas cercanias também não poderá chegar perto do nosso ponto mais famoso, já que 13 reais por pessoa fica fora da realidade do trabalhador assalariado, contando que o mesmo não vai querer ir sozinho, ou mesmo que o fosse. Acho que isso tem que ser revisto.

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