Nada contra o choque de ordem e a tentativa de educar o povo. Pelo contrário, tudo a favor. Educação sempre. Mas para que você possa cobrar algo das pessoas, principalmente em um evento mundial, como é o carnaval carioca, tem que ter uma ampla campanha de divulgação, um crescente movimento de conscientização e, acima de tudo, oferecer estrutura para tomar qualquer tipo de medida mais rígida, que visa coibir ou apenas constranger, inibir e até mesmo violar os direitos de qualquer cidadão, devido ao despreparo das entidades responsáveis pelas ações.
Infelizmente, o hábito mal-educado de mijar na rua é inerente ao cidadão carioca, diria que é um costume. Calma meu amigo mais exaltado! Não estou defendendo o ato de poluir com urina nossas ruas, canteiros e similares. Mas é algo que se tornou natural por não termos infra-estrutura, na cidade, suficiente para atender às necessidades visando a educar o povo. Isso é fato ou alguém discorda? Além disso, gerou o mercado negro do xixi. Ou seja, o meliante cobrava para esconder você dos olhos da lei. Ou de quem gostaria de vir alguém executando esse tipo de ato.
Chegar no carnaval, querendo demonstrar autoridade e prender uma meia dúzia de foliões que estavam com o “bilau” na mão é uma tremenda palhaçada, para não falar que é sacanagem, já que a própria prefeitura admitiu que o número de banheiros não era suficiente para atender a demanda.
Mas sai uma geração que cria factóides e entra outra querendo aparecer mais. Será que o “Dudu” também responde os e-mails?
Por falar em Eduardo e quebrando o gelo para botar no meu copo, meu companheiro de carnaval tinha esse nome. Todas ficavam encantadas com ele, de boca aberta mesmo. Fenomenal o cara!!! Ou melhor, ele era o Cara!!! E eu o amigo dele!!! Procurando fugir da onda de “descer redondo”, até porque, a minha sexy barriguinha insiste em manter a sua protuberância, apresentei o “Duda” para todas, que sempre abriam a boca querendo mais. Meu amigo “Sir” me acompanhou durante toda a folia abocanhando uma legião de lindas fãs. O melhor é que me ajudava a não ter que dar uma de mal-educado e ficar exposto aos olhares maliciosos da guarda municipal. Imagina a cena, o cara ameaça e o guarda já puxa o cassetete? Quase um fetiche. Mas Eduardo me educou, com gelo e tudo. Uma loucura de carnaval. Nesse caso, foi melhor que a “Boa”, já que com ela, depois da primeira, todo mijo é à toa. E antes que alguém pense mal, Sir Edwards foi meu uísque de carnaval.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
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